quinta-feira, maio 15, 2025
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MP denuncia 12 pessoas por ataques coordenados em Rondônia; facção teria ordenado atentados

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O Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e do Núcleo de Enfrentamento aos Crimes Cometidos por Facções Criminosas (NUFAC), ofereceu denúncia contra 12 pessoas acusadas de envolvimento em uma série de atentados realizados em janeiro de 2025 em municípios do Estado.

De acordo com as investigações, os crimes — que incluíram incêndios, explosões e depredações — foram executados de forma coordenada e obedeceram a uma ordem denominada “Salve Geral”, supostamente emitida por lideranças de uma facção criminosa com atuação em Rondônia.

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As ações criminosas afetaram bens públicos e privados, provocando pânico entre a população e prejuízos significativos. Os ataques ocorreram em pelo menos cinco municípios: Porto Velho, Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena.

Em Porto Velho, um ônibus do transporte coletivo foi incendiado no bairro Nacional, enquanto em Ariquemes, criminosos lançaram coquetéis molotov contra a sede de uma empresa terceirizada da Prefeitura. Em Ji-Paraná, explosivos foram utilizados em uma base da Polícia Militar, danificando a fachada do prédio. Já em Cacoal, criminosos depredaram a garagem da Secretaria Municipal de Obras, e em Vilhena, um caminhão do serviço de coleta de lixo foi totalmente destruído pelo fogo.

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O trabalho investigativo, conduzido pelo GAECO com apoio da Força-Tarefa Integrada de Combate ao Crime Organizado (FTICCO-RO), revelou que os acusados utilizaram aplicativos de mensagens para disseminar as ordens e incitar a execução dos ataques.

“Os elementos colhidos indicam uma atuação estruturada e coordenada dos denunciados, que agiram com o propósito de cumprir as determinações da organização criminosa à qual pertencem, atentando contra a ordem pública e a segurança da sociedade”, destacou o MP em nota.

Os denunciados foram enquadrados nos crimes de integração a organização criminosa (art. 2º da Lei nº 12.850/2013) e incitação ao crime (art. 286 do Código Penal). O Juízo da 4ª Vara Criminal de Porto Velho acatou a denúncia e deferiu o pedido de prisão preventiva de seis dos acusados.

As investigações seguem em andamento para identificar outros possíveis envolvidos e desarticular a atuação da facção no Estado.

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