O julgamento dos acusados de torturar e matar a menina Lauanny Hester terminou com o pai, madrasta e avó condenados a mais de 150 anos de prisão. A sentença do Tribunal do Júri foi proferida na noite de quarta-feira (1°) no Fórum de Ariquemes (RO), Vale do Jamari.
O júri do caso começou na última terça-feira (30) e, durante dois dias, várias testemunhas falaram aos jurados, composto por quatro homens e três mulheres.
O delegado Rodrigo Camargo foi o primeiro a falar no Tribunal do Júri, como testemunha de acusação. Através de vídeoconferência, Camargo relembrou sobre a investigação do caso e ressaltou ter sido um dos primeiros a chegar no local do assassinato de Lauanny.
Para o Tribunal do Júri, não restou dúvida quanto a culpabilidade dos acusados na tortura e homicídio da criança
- William Monteiro da Silva e Ingrid Bernadino, pai e madrasta de Lauanny, foram condenados (cada um) a 57 anos e 10 meses de reclusão.
- Já Suely dos Santos Monteiro, a avó, foi condenada a 39 anos de prisão.
À Rede Amazônica, o advogado Hamilton Trondoli informou que deve recorrer da condenação de seus dois clientes, William e Ingrid. A defesa de Suely informo que também vai recorrer da decisão.
William Monteiro da Silva e Ingrid estão presos desde setembro de 2019, quando a criança foi encontrada morta na varanda de casa.
A avó acabou sendo presa, durante a investigação do caso, porque ela tinha a guarda de Lauanny e estava proibida de entregar a menina ao pai.
fonte:G1RO