quinta-feira, maio 15, 2025
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Onça-pintada de 94 quilos é capturada após ataque fatal a caseiro no Pantanal

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Animal será levado para reabilitação; caso acende alerta para segurança em áreas de preservação

Uma onça-pintada macho, pesando 94 quilos, foi capturada nesta quarta-feira (24) em uma operação no Pantanal sul-mato-grossense, após ser identificada como a provável responsável pelo ataque que resultou na morte do caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, em uma fazenda na região de Aquidauana (MS).

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A ação de resgate foi realizada por uma força-tarefa composta por quatro policiais militares ambientais, dois guias e um pesquisador. O animal foi localizado durante a madrugada nas imediações do pesqueiro Touro Morto, uma área isolada e de difícil acesso, entre os rios Miranda e Aquidauana, fortemente afetada pelas chuvas recentes.

Segundo o integrante da equipe de busca Gedienson Araújo, a onça apresentava sinais de desnutrição. “Vamos levá-lo para um centro especializado. O animal está magro e vamos investigar o que pode ter motivado esse comportamento incomum de ataque”, explicou.

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Durante o resgate, o felino recebeu um acesso venoso e foi monitorado com dispositivos para controle de temperatura e frequência cardíaca, garantindo segurança durante o transporte e permitindo sedação, se necessário.

O ataque ocorreu na última segunda-feira (21). O corpo do caseiro foi encontrado em uma toca — um comportamento típico de grandes felinos, que costumam arrastar suas presas para locais de abrigo.

A região é conhecida por sua vegetação densa e alta biodiversidade. Estudos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) indicam que o Pantanal abriga a maior taxa de preservação de espécies do país, entre elas a onça-pintada, considerada o maior felino das Américas.

Para o biólogo Heriberto Gimenes Junior, mestre pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), o caso chama atenção para a necessidade de políticas que conciliem preservação ambiental e segurança humana. “A preservação da fauna pantaneira é crucial, mas eventos como esse mostram o quanto é importante também pensar em estratégias de convivência segura entre homem e natureza”, afirmou.

A Polícia Militar Ambiental segue monitorando o caso e não descarta a adoção de novas medidas de segurança para proteger moradores e trabalhadores da região.

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