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Júnior Gonçalves fala sobre falência, depressão, confiança do governador e volta por cima

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Uma trajetória de apenas 35 anos de idade que traz consigo a ascensão e queda de um império construído por uma rede de supermercado interestadual, passando pelo atual desafio de sua vida, gerir a pasta executiva mais importante de Rondônia. Assim pode ser definida a história de Júnior Gonçalves, que atualmente exerce a chefia da Casa Civil do Estado.

Nascido na cidade de Jaru em um período de migração de trabalhadores rurais de todo o país, Júnior Gonçalves viu desde muito cedo o empenho de seu pai e seu tio, José e João Gonçalves, para construir a rede de supermercado Irmãos Gonçalves, de onde o pai de Júnior saiu para construir o Gonçalves, supermercado que dominou o mercado no Estado durante anos e não resistiu à recuperação fiscal e recessão financeira.

“Meu pai e meu tio vieram trabalhar no campo e de uma quitanda construíram a empresa deles, eu acompanhei de perto tudo isso, mas até minha fase adulta não tinha interesse de participar dos negócios da família, inspirado no que eu vi neles, passei a empreender colocando em prática minhas ideias de negócios”, falou Júnior Gonçalves.

A relação de Júnior Gonçalves com a cidade de Porto Velho é íntima, já que foi na capital rondoniense que desde 1989 ele estabeleceu sua vida, se formou academicamente e construiu negócios como uma produtora audiovisual e diversas lojas de celulares espalhadas pela cidade que lhe rendiam um faturamento mensal de aproximadamente R$ 600 mil.

Porém, veio o turbulento período dos anos que antecederam o fechamento do Gonçalves, e mesmo financeiramente caminhando com as próprias pernas, Júnior decide encerrar todos os seus negócios e tomar a frente da empresa de sua família, inclusive se tornando o garoto propaganda, a partir desse ponto a sua vida mudou radicalmente.

“Devo tudo que sou e o que tenho ao meu pai, não podia virar as costas para ele em um momento que o Gonçalves estava em uma última tentativa de recuperação financeira. Apresentar os anúncios do supermercado foi uma forma de dar credibilidade mostrando o rosto da família e principalmente economizar, já que não tínhamos mais dinheiro para pagar atores”, disse Júnior Gonçalves.

O rosto de Júnior Gonçalves se fundiu ao da empresa de sua família com as propagandas que eram veiculadas em todos horários na rede local de TV, condição que com a falência do Gonçalves se tornou um pesado fardo para ele. Júnior relatou ter sucumbido à depressão por sentimentos negativos como “sensação de fracasso”, além abatimento por conta das pesadas e inúmeras acusações e críticas feitas contra ele nas redes sociais.

“Não é fácil perder tudo e ver as pessoas que você ama sofrendo, foi uma fase muito difícil da minha vida, passava por acusações como ter roubado o meu pai, falido uma empresa que eu nunca tive autonomia. Pelo fato de meu rosto estar na TV muita gente apontou o dedo e agiu de forma injusta, não me arrependo de ter colocado o meu rosto na busca de ajudar a pessoa que me deu tudo, o meu pai. Mas eu tive que escolher entre o quarto escuro e procurar viver, foi a partir desse ponto que minha vida deu outra guinada”, falou Júnior Gonçalves.

Casado e com dois filhos, Júnior retomou sua produtora, conquistou contratos com grandes empresas e foi através de um desses trabalhos que teve seu primeiro contato mais pessoal com o governador de Rondônia, então candidato, Marcos Rocha, e foi essa que levou Júnior Gonçalves a vislumbrar uma carreira na gestão pública.

Após a conquista eleitoral, o govenador colocou Júnior Gonçalves à frente da SUGESP, onde mostrou um louvável desempenho sendo o único chefe de pasta a aprovar um projeto durante o conflitante início de relação entre o Executivo e Legislativo Estadual no início da gestão Marcos Rocha.

“Após um tempo à frente da SUGESP o governador me empossou como chefe interino da Casa Civil e logo em seguida me efetivou no cargo. Hoje eu digo á todos que eu devo ao Marcos Rocha uma gratidão que só se compara à que eu devo ao meu pai. O governador confiou na minha competência e hoje posso falar com toda a clareza que estamos em um caminho de modernidade, eficiência e economicidade para Rondônia”

argumentou Júnior Gonçalves

Sem ter um projeto recusado, a articulação de Júnior Gonçalves com os poderes e sociedade civil vem garantindo uma estabilidade econômica para Rondônia, que no período de três anos saiu de uma conta negativa de 420 milhões para superávit de mais de um bilhão de reais previsto para 2021.

Funcionando como uma mola interna para impulsionar o crescimento das cidades rondonienses, a Casa Civil trouxe para mais perto os prefeitos de Rondônia, promovendo recentemente um encontro entre esses gestores, além dos vereadores das casas legislativas. É a pasta de Júnior Gonçalves que coordena um dos maiores projetos do governo Marcos Rocha, o “Tchau Poeira”.

Atualmente, Rondônia é considerado Triplo A na sua avaliação da Capacidade de Pagamento – CAPAG, a classificação de risco do Tesouro para estados e municípios com capacidade de honrar seus compromissos, situação fiscal invejável até para estados como Rio de Janeiro e São Paulo, grandes polos econômicos.

“Após entrar para a gestão pública percebi como esse é um trabalho integral, que envolve legislações defasadas, burocracias e muita articulação, eu já pedi desculpa para politico que antes de conhecer esse lado eu criticava de forma feroz. Só que jamais vou deixar de acreditar que a política também poder usada para o melhor da sociedade. Tenho uma missão com o governador Marcos Rocha, por enquanto não tenho qualquer pretensão eleitoral, apenas seguir com o nosso trabalho, que mesmo com uma pandemia no meio, conseguiu trazer resultados positivos ao nosso Estado”, finalizou Júnior Gonçalves.

 

Por hj notícias/Alerta Rondônia

 

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